Se me perguntassem qual meu escritor preferido poderia citar uns nomes. Manoel de Barros e Gabriel García Márquez seriam alguns deles. Já se me perguntassem qual
seria minha escritora preferida,
não hesitaria em dizer um só nome: Lea Modesto, minha mãe!
Esse é o mês dela. Nessa vida digo que sou seu fã.
Fã do seu jeito manso e sereno.
Fã de sua simplicidade e do seu cuidado diários. Fã da menina humilde, criada no sítio "Saco das Porteiras" em Araripina, interior de Pernambuco, que viu na sua infância livre e feliz de interior sua inspiração para "falar escovando palavras".
Fã das tias e do tio que ela me deu de presente.
Fã de suas letras no papel. São palavras escrevinhadas delicada e despretensiosamente, como só quem não tem ambições sabe como fazer... Tive orgulho de ter encarregado a mim a tarefa fácil de ler, reler, de sorrir, chorar e me emocionar com suas doces palavras antes mesmo de serem publicadas. Seu segundo livro, "Ouvindo o meu silêncio - História feita de sonho e saudade" está saindo do forno. Separei um pedacinho das suas palavras que me encantaram no meio de todo seu silêncio:
"Agradecer pelo coração idílico que pulsa por alguém,
dividindo com você o viver do dia a dia.
Na complexidade do convívio a dois,
ajudando-se mutuamente a administrar uma convivência
de entendimento, de cumplicidade, de diálogo,
de superação, de perdão quando entra em cena
a ação demolidora do egoísmo".
Música do dia: "Eu sim - Phill Veras"
Foto: "Rafael Nicéas Simões - Suspiro"
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