segunda-feira, 24 de maio de 2010

E eu que lhe amava tanto

Esperava-lhe na janela
Só paisagem e esperança
Jantar à luz de velas, seu prato predileto
Cadeira vazia e desalento
Novela das oito e vinho barato
Leve embriaguez e solidão
Nossa cama, lençóis à meia luz
O único toque que sinto é meu
Mais uma folha do calendário rasgada
E nem sinal do seu cheiro em minha roupa
Rotina e meus pensamentos ainda são seus
Todos os dias parecem não acabar
E eu? Eu me canso do cansaço de não ter você aqui
Não existem feridas que não cicatrizem
Forço-me a pensar que, num dia assim, azul em demasia,
eu pudesse dizer: "E eu que lhe amava tanto..."
Parece pouco, um tanto tolo, mas a mim bastaria.
Música do dia: "You could make a killing - Aimee Mann"
Foto: "Desalento - Isabel Gomes da Silva"

Um comentário:

  1. Com a sua mão direita (dizem que esta dá mais sorte), coloque a ponta do dedão no meio do comprimento do dedo indicador, dobrando este no formato de um gancho. Coloque uma moeda, de preferência uma bem pesada, entre o dedão e o meio do dedo indicador. Pronto? Coloque um pouco de força e dê um peteleco para cima. Veja a moeda rolando e antes que ela caia no chão apanhe-a com a mesma mão que a lançou. Lance-a no punho invertido da mão esquerda e... "voilà". Se der cara, você continua a esperar. Se der coroa, você desiste e parte pra outra. Obs.; só tem 50% de chances para um ou para outro....

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