Sou um monte confuso de forças cheias de infinito
Tendendo em todas as direções para todos os lados do espaço
A Vida, essa coisa enorme, é que prende tudo e tudo une
E faz com que todas as forças que raivam dentro de mim
Não passem de mim, nem quebrem meu ser,
não partam meu corpo...
Tudo o que há dentro de mim tende a voltar a ser tudo.
Tudo o que há dentro de mim tende a despejar-me no chão...
(Sou uma chama ascendendo),
de chamas explosivas buscando Deus e queimando
A crosta dos meus sentidos, o muro da minha lógica...
Música-pra-sentir-Deus: "O peso do amor, de Castello Branco"
Texto: Trecho de Afinal, de Fernando Pessoa
Foto: Arquivo pessoal
Nenhum comentário:
Postar um comentário