Procuro a paz. A paz que tenha sabor de água: aquele sabor de nada, indefinível, que afinal achamos bom. É como a água: refresca, hidrata, faz bem à saúde. Não traz úlceras, como o café e a paixão. Não dá ressaca, como o ódio e os vinhos. Depois de tanto tempo, tem um sabor especial. É insípida, incolor, inodora e inofensiva. Quero no hoje uma paz só minha, com sabor de água misturda: nem quente, nem gelada. No ponto. Quero a paz que faça o coração bater de forma que a gente nem note. Mas, ela estará ali, sorrindo pra mim... Foto: "Quem espera!!! - Campos Diogo"/Música-do-dia: "Glitter in the air - Pink"/Texto: "Adaptação de A Paz de Tereza Zambrini"
Aquela a que damos o nome de insosa, mas que é assustadora simplesmente por apontar para o êxtase da plenitude?
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